O pré-candidato do PDT à presidência da República, Ciro
Gomes, rebateu críticas de não ter participado de um ato político em apoio ao
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na última segunda-feira no Rio de
Janeiro. “Não sou puxadinho do PT e não serei jamais. Nos últimos 16 anos eu
apoiei o Lula sem faltar um dia. Eles que façam dessa história o que eles
quiserem fazer”, disse. Perguntado por jornalistas se poderia ser o candidato
apoiado pelo PT nas eleições presidenciais deste ano, Ciro avaliou que não é
provável, porque a natureza do Partido dos Trabalhadores é de ter sempre um
representante da legenda para o pleito.
Para Ciro, é preciso resgatar a serenidade na política e o
diálogo a fim de acabar com a polarização nacional nesta área. “As instituições
brasileiras já estão em frangalhos. Há um quadro generalizado de anarquia no
País, que se caracteriza por votações exóticas do Judiciário, por opiniões
absolutamente ilegais e arbitrárias de comandantes das Forças Armadas e a
desobediência de parte dos políticos da lei e das regras”, apontou. Ele
defendeu sua candidatura a presidente da República e apontou que é preciso
“desratizar” o País, numa referência ao fim da impunidade de atos de corrupção
no setor público.
Sobral em Revista
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