Uma criança de nove anos foi morta e esquartejada em
Samambaia, região administrativa do Distrito Federal. A mãe da criança, Rosana
Auri da Silva Cândido, 27, e sua companheira Kacyla Pryscila Santiago Damasceno
Pessoa, 28, confessaram ter cometido o crime.
As duas foram presas no sábado (1º) após investigações da
Polícia Civil do Distrito Federal.
Em depoimento à polícia, as mulheres afirmaram que a criança
foi morta com uma facada no coração enquanto dormia. Depois de terem cometido o
crime, elas esquartejaram o corpo e tentaram queimar em uma churrasqueira.
Como a tentativa que carbonizar o corpo não foi bem
sucedida, elas colocaram o corpo da criança em uma mala e jogaram dentro de um
bueiro no próprio bairro em que vivem.
Os membros foram colocados em duas mochilas, que ainda
estavam na casa da família e seriam descartadas posteriormente.”Foi um crime
terrível. O corpo da criança estava irreconhecível”, afirma Guilherme Melo,
delegado adjunto da 26º delegacia do Distrito Federal e responsável pelas
investigações.
Além da criança que foi morta, o casal criava ainda uma
menina de nove anos, esta filha de Kacyla Pryscila. Ela foi encaminhada para o
Conselho Tutelar após a prisão da mãe e da companheira dela.
A Polícia Civil suspeita que as duas crianças vivessem na
casa em cárcere privado, já que ambas não frequentavam a escola e raramente
eram vistas pelos vizinhos do casal.
Segundo a polícia, o garoto que foi morto teve o seu pênis
cortado há cerca de um ano pela própria mãe. Natural do Acre, Rosana Auri da
Silva Cândido fugiu com o filho há cerca de cinco anos após ter perdido a
guarda deste para o pai em decisão da Justiça.
Neste período, Rosana, Kacyla e as duas crianças moraram em
Alagoas e Goiás até se mudarem para o Distrito Federal. No depoimento dado à
polícia, a mãe disse que matou o filho porque este seria um empecilho para o
seu relacionamento, já que ele remetia ao seu antigo vínculo com o pai da
criança. O caso segue em investigação pela Polícia Civil do Distrito Federal.
FolhaPress
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